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quinta-feira, 22 de novembro de 2012

O Poderoso Chefão

O Poderoso Chefão (The Godfather)




Sinopse: Em 1945, Don Corleone (Marlon Brando) é o chefe de uma mafiosa família italiana de Nova York. Ele costuma apadrinhar várias pessoas, realizando importantes favores para elas, em troca de favores futuros. Com a chegada das drogas, as famílias começam uma disputa pelo promissor mercado. Quando Corleone se recusa a facilitar a entrada dos narcóticos na cidade, não oferecendo ajuda política e policial, sua família começa a sofrer atentados para que mudem de posição. É nessa complicada época que Michael (Al Pacino), um herói de guerra nunca envolvido nos negócios da família, vê a necessidade de proteger o seu pai e tudo o que ele construiu ao longo dos anos. (http://www.cineplayers.com/filme.php?id=374)





Critica: The Godfather (no original) tornou-se um épico, recheado de momentos inesquecíveis do cinema. Cenas como o tiroteio na barraca de frutas, o assassinato no restaurante, Don Vito no canteiro de tomates, toda a seqüência de Michael na Sicília e muitas outras, estão vivas na memória dos cinéfilos mesmo 40 anos depois de seu lançamento.
O filme conta a primeira parte da saga da famiglia Corleone. Comandada pelo respeitado Don Vito Corleone (Marlon Brando), a família mafiosa controla os negócios ilegais na Nova York dos anos 40 e 50, em constantes conflitos com outros grupos e dons.
Don Vito tem nos filhos Sonny (James Caan), Fredo (John Cazale), Connie (Talia Shire) eMichael (Al Pacino) e na honra da família suas maiores motivações. A maneira como gerencia os negócios (bussinesse, no melhor inglês com sotaque italiano) com o auxílio dos capos(generais da máfia) e de seu consigliere (Rubert Duvall) é mostrada em detalhes elaborados.
Entretanto, a gerência dos negócios pelos mafiosos não se resume apenas a contas e pagamentos. Assassinatos são parte constante desse dia-a-dia. O problema é que Coppola não gosta de violência... fato que levou o estúdio a considerar a contratação de um diretor específico para as cenas de ação que envolvessem mortes, tiroteios e explosões. Receoso que isso pudesse acontecer, Coppola descobriu então uma maneira muito interessante de lidar com os aspectos mais pesados da máfia.
O diretor passou a agregar elementos sutis que distraem a audiência (e talvez ele mesmo) da barbárie das cenas mais fortes. Coisas como laranjas rolando no asfalto durante um tiroteio, um pé saindo pelo para-brisa durante um estrangulamento, formas bizarras de assassinatos, a desobediência aos princípios dos assassinato e muitas outras, foram incorporadas para dar mais textura à violência.
O resultado de tanto esforço foi um filme grandioso, ricamente ilustrado em todos os sentidos. Um sucesso de crítica e de público que acabou rendendo três Oscar - melhor filme, roteiro e ator (Marlon Brando, que se recusou a receber o prêmio por detestar Hollywood) e encontrou seu espaço entre os clássicos imortais do cinema.
A aceitação de O Poderoso Chefão acabou fazendo com que Coppola assumisse a direção e o controle total do segundo filme da série - O Poderoso Chefão Parte II, desta vez com liberdade criativa e US$11 milhões de orçamento. (http://omelete.uol.com.br/cinema/o-poderoso-chefao/)

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