BUSCAPÉ

quarta-feira, 28 de agosto de 2013

Hell on Wheels




Hell on Wheels






Esta nova série dramática conta a história épica do período pós Guerra Civil nos Estados Unidos, focando em um soldado do Exército Confederado, que atravessa o país para se vingar dos aliados da União que assassinaram sua esposa.




A sua jornada o leva até o oeste, para uma perigosa cidade itinerante e sem leis, que se estabelece nos arredores da construção da primeira linha de trem transcontinental do país.


Esse grande feito da engenharia da época termina por trazer à tona uma mistura peculiar de experiências e culturas: imigrantes, afro-descentes recentemente emancipados da escravidão e nativos americanos precisam conviver lado a lado, enquanto o poder institucional faz tudo a seu alcance para tirar o melhor proveito das obras, com sua irrefreável ganância e a corrupção.


domingo, 3 de fevereiro de 2013

Os Intocáveis




Os Intocáveis




Hoje em dia, filmes de gângsters podem parecer muito clichês mas antes eram feitas cadas prodruções de tirar o chapéu e aplaudir de pé. Eu me refiro a "Os Intocáveis"

Filmado em 1987, Os Intocáveis conta com um elenco fabuloso, trilha belíssima, ótima fotografia e uma direção primorosa. Um dos maiores filmes de máfia que retrata o período da lei seca em Chicago.
Apesar de ser um diretor odiado por muitos, é inconteste a preciosidade de Brian De Palma nesse trabalho. A cidade de Chicago é reconstruída maravilhosamente, a fotografia é embasbacante. E o que falar sobre seu trabalho com as câmeras? De Palma transmite sensações de alegria e tensão em instantes, e conseguiu atuações fantásticas de todo o elenco.

A história se passa em Chicago nos anos 30, epóca da lei seca. Eliot Ness (Kevin Costner) é um agente federal encarregado de capturar o gângster Al Capone (Robert De Niro), mas suas tentativas são sempre pífias, graças também a corrupção existente dentro da polícia. Após ser humilhado pelos jornais por suas frustradas apreensões, Ness reúne um pequeno grupo de homens confiáveis e incorruptíveis para realizar a tarefa.
Jim Malone (Sean Connery) é o mentor de Ness, um experiente policial que se junta ao grupo disposto à ajudá-lo. George Stone (Andy Garcia) é um italiano que acaba de ingressar na Academia e por último, Oscar Wallace (Charles Smith), um contador responsável por analisar se Al Capone vinha omitindo informações financeiras em seu imposto de renda.
As atuações são fantásticas. De Niro rouba a cena, interpretando Al Capone cheio de sarcasmo e crueldade, ele e Sean Connery dão um show todas as vezes que aparecem em cena. Kevin Costner fez um ótimo papel, demonstrando as fragilidades e humanidade do seu personagem, isso em um tempo onde ainda tinha uma grande carreira. Charles Smith serve como peça cômica na históra e finalizando com Andy Garcia ainda no início de carreira, mas mostrando a que veio.
Ennio Morricone imortalizou o filme com sua belíssima trilha, conseguindo transpor o que cada imagem exigia de maneira impecável. De Palma abusa de seu trabalho com as câmeras, conseguindo enquadramentos e ângulos inovadores, como na sequência inicial, com uma tomada panorâmica da sala onde está Al Capone se barbeando, e a câmera vai se aproximando lentamento até focar no rosto de De Niro, ou mesmo, na clássica cena da escadaria da estação, onde um carrinho de bebê desce escada abaixo durante o tiroteio, tudo isso filmado em câmera lenta e fazendo homenagem ao “O Encouraçado Potenkim”.
Até hoje não entendo como Brian De Palma não foi condecorado pela Academia por essa obra-prima, o que é uma pena, o filme é extremamente bem dirigido, o roteiro de David Mamet é muito bom, além de contar com um grande elenco, todos trabalhando muito bem. Para quem ainda não conhece, alugue, compre, roube, só não deixe de conferir.
(http://www.vortexcultural.com.br/cinema/critica-os-intocaveis/)




terça-feira, 22 de janeiro de 2013

Mad Max


MAD MAX





Porque não fazem mais filmes como antigamente?? Impossível não assistir várias vezes apreciando cada cena e momento.

Num futuro próximo, o combustível que alimenta os motores dos carros é também motivo para crimes perpretados por violentas gangues. Max é um jovem policial e junto com seus companheiros patrulha as estradas a fim de impedir a ação daqueles que insistem em perturbar a paz. A morte de um membro pelas mãos de Max dá início a uma série de crimes cruéis cometidos contra sua família e o melhor amigo. Assim, Max só tem uma escolha: vingança.





Mad Max é um dos filmes mais lucrativos já feitos. Com um pequeno orçamento de 400 mil dólares, ele acabou rendendo mais de 100 milhões nas bilheterias ao redor do mundo. Outra curiosidade, o filme levou Mel Gibson ao estrelato praticamente da noite para o dia.A história se passa em “um futuro não muito distante”. A polícia enfrenta diariamente bandidos pelas estradas desérticas. Trata-se de uma gangue de motoqueiros que espalha o caos e rouba combustível em qualquer oportunidade que encontre.Max Rockatansky é o destemido policial que enfrenta as situações mais difíceis. O filme começa com uma perseguição de carros cheia de adrenalina e a tarefa de capturar o bandido Nig
htrider recai sobre Max. A maneira como o herói é apresentado é cheia de estilo, nos dando a certeza de que ele é o cara quando o assunto é acelerar até o limite. As coisas não acabam bem para o bandido, só que a gangue decide se vingar.Mad Max se destaca pelas cenas de ação, particularmente as perseguições de carro. É um trabalho arrojado por parte dos dublês e cheio de criatividade e precisão por conta do diretor George Miller. Poucas sequências de perseguição são tão bem realizadas como as que vemos aqui e olhe que o filme já tem mais de 30 anos. Pena que George Millernão investiu em sua melhor qualidade e acabou dirigindo filmes como Babe – O Porquinho Atrapalhado na Cidade e Happy Feet.Outro ponto forte é o próprio personagem interpretado por Mel Gibson. Ele passa pelas piores situações possíveis que um pai de família pode passar, algo que explica a personalidade vingativa que ele precisa assumir para seguir em frente. Quando pensamos em Mad Max o que sempre vem a cabeça são as cenas de ação, mas existem aqui ótimas momentos intimistas, que trabalham com o amor e a tragédia de uma maneira relativamente simples, mas inegavelmente tocante.Pelo alto grau de ambição e pelas inúmeras cenas de ação de qualidade Mad Max 2: A Caçada Continua é o preferido de muitos fãs, mas eu ainda sou mais este.
http://intratecal.wordpress.com/2012/11/16/critica-mad-max-1979/



sexta-feira, 4 de janeiro de 2013



Os Imperdoáveis



Faroeste é com eles e fim de papo!!!


Bill Munny (Clint Eastwood), um pistoleiro aposentado, volta ativa quando lhe oferecem 1000 dólares para matar os homens que cortaram o rosto de uma prostituta. Neste serviço dois outros pistoleiros o acompanham e eles precisam se confrontar com um inglês (Richard Harris), que também deseja a recompensa e um xerife (Gene Hackman), que não deseja tumulto em sua cidade.





É engraçado que, anos após de cinema sem o devido reconhecimento da Academia, Clint Eastwood tenha se consagrado com um dos gêneros que lhe lançou no cinema: o western, mais conhecido como o clássico faroeste, que gosto tanto. E logo quando o gênero estava bem fraco, com uma leve retomada com o bacaninha Dança com Lobos, do também ator e diretor Kevin Costner. Só que Eastwood não fez apenas um faroeste qualquer, ele redefiniu algumas características com o seu já considerado clássico Os Imperdoáveis.
Para começo de conversa, o protagonista é um ex-sanguinário assassino chamado William Munny (o próprio Eastwood, em uma de suas melhores interpretações), que vive com o fantasma de seu passado violento, depois de ter sido regenerado pela sua mulher Cláudia. Agora é pai viúvo de dois filhos que tenta, com muito sacrifício, levar uma vida honesta de fazendeiro criador de porcos. Um personagem sofrido, amargurado, com um tratamento psicológico bem diferente de um western tradicional. Quando uma prostituta tem seu rosto retalhado por um homem, as moças juntam suas economias para contratar um assassino e fazer a justiça com suas próprias mãos, já que consideraram o veredicto do xerife (Gene Hackman) injusto. Levado pelo dinheiro, Munny parte em busca dos homens e, em um plano mais trabalhado, de confrontação com o seu passado macabro. Munny decide chamar então seu fiel amigo Ned (Morgan Freeman) para acompanhar-lhe nessa busca. Além dos três grandes nomes já citados (que deram um peso enorme ao filme, sem dúvida, e olha que Hackman recusou o papel, só o aceitou devido a insistência de Eastwood!), temos uma participação de Richard Harris (o mago Dumbledore da série Harry Potter, falecido em 25 de Outubro de 2002), perfeito, como sempre.(http://www.cineplayers.com/critica.php?id=260)