Os Imperdoáveis
Faroeste é com eles e fim de papo!!!
Bill Munny (Clint Eastwood), um pistoleiro aposentado, volta ativa quando lhe oferecem 1000 dólares para matar os homens que cortaram o rosto de uma prostituta. Neste serviço dois outros pistoleiros o acompanham e eles precisam se confrontar com um inglês (Richard Harris), que também deseja a recompensa e um xerife (Gene Hackman), que não deseja tumulto em sua cidade.
É engraçado que, anos após de cinema sem o devido reconhecimento da Academia, Clint Eastwood tenha se consagrado com um dos gêneros que lhe lançou no cinema: o western, mais conhecido como o clássico faroeste, que gosto tanto. E logo quando o gênero estava bem fraco, com uma leve retomada com o bacaninha Dança com Lobos, do também ator e diretor Kevin Costner. Só que Eastwood não fez apenas um faroeste qualquer, ele redefiniu algumas características com o seu já considerado clássico Os Imperdoáveis.
Para começo de conversa, o protagonista é um ex-sanguinário assassino chamado William Munny (o próprio Eastwood, em uma de suas melhores interpretações), que vive com o fantasma de seu passado violento, depois de ter sido regenerado pela sua mulher Cláudia. Agora é pai viúvo de dois filhos que tenta, com muito sacrifício, levar uma vida honesta de fazendeiro criador de porcos. Um personagem sofrido, amargurado, com um tratamento psicológico bem diferente de um western tradicional. Quando uma prostituta tem seu rosto retalhado por um homem, as moças juntam suas economias para contratar um assassino e fazer a justiça com suas próprias mãos, já que consideraram o veredicto do xerife (Gene Hackman) injusto. Levado pelo dinheiro, Munny parte em busca dos homens e, em um plano mais trabalhado, de confrontação com o seu passado macabro. Munny decide chamar então seu fiel amigo Ned (Morgan Freeman) para acompanhar-lhe nessa busca. Além dos três grandes nomes já citados (que deram um peso enorme ao filme, sem dúvida, e olha que Hackman recusou o papel, só o aceitou devido a insistência de Eastwood!), temos uma participação de Richard Harris (o mago Dumbledore da série Harry Potter, falecido em 25 de Outubro de 2002), perfeito, como sempre.(http://www.cineplayers.com/critica.php?id=260)
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